quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Meus Caros Amigos.

Hum, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Beirut, já era de se imaginar que eu fosse dar as caras por aqui, não tem como não ficar sentimental.
Tinha decidido a cinco minutos atrás que deixaria um depoimento pra cada um dos meus melhores amigos, mas parei depois de dois; não tem como decidir escrever assim de ímpeto para todos e ficar bom, são tão únicos, diferentes, a inspiração que bate pra um não serve ao outro.Acho que a única coisa que caberia escrever em todas aquelas janelinhas limitadas de 1024 caracteres( que numero aleatório não ?!) é eu te amo, amo você, é graças a você que eu sou mais feliz todo dia, mesmo que a distancia; e derivações dessa rasgarão de seda, por que é a mais pura verdade.
Obrigada por me ouvirem, me animarem, me criticarem, me chatearem, me cobrarem e por não saírem do meu lado nem quando eu sou relapsa, esquecida, atolada, entulhada, chata.
Não é dia dos amigos, mas hoje, agora pra mim, nesse exato momento, é dia dos meus amigos, que com certeza são os melhores do mundo inteiro!
Sim, esse post é só isso, sem maiores divagações, e pra ser um pouquinho chatinha e manter a tradição, elas estão chegando! *.* Luzezinhas!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Maioridade penada.

Deu aquele apertinho estranho, daqueles que você não sabe bem por que dá, mas dá. Já pensei ser problema com o namorado, com as amigas ou o eterno conflito mae-filha, mas sei lá.
No fundo não achei bem a explicação.
A faculdade também não me respondeu muita coisa além de vou te dar trabalho.
Deve ser só frescura. Algo como meus 17 anos reprimidos e assustados com a chegada dos 18. Pra ser bem sincera é exatamente isso. Acho que finalmente consegui por em palavras, por que 18, por que maioridade, por que responsabilidades de adulta sem as prerrogativas!
Meu deus! Não me dêem um carro na mão, e que história é essa que eu estou sendo habilitada pra ser médica? Quem disse que eu posso ser dona do meu nariz se sempre me toliram de viver a vida, correr riscos, tomar decisões?
Seria tão mais fácil se as coisas tivessem sido ensinadas aos poucos...
Mas os pais acham por bem não deixar com que os filhos vivam suas vidas pra não se machucarem, e ai ficamos assim, sobrecarregados de responsabilidades e amadurecimentos rápidos demais, inesperados demais, como se supetão. Ao menos pra mim veio...
Ufa, acho que agora durmo, acho que as palavras de desabafo me acalentaram um pouco.
Boa noite a quem fica.

sábado, 18 de julho de 2009

Só de birra.


Eu tinha escrito um post enorme e com sentido pra por aqui. Ok, eu tinha escrito um post enorme pra por aqui, mas isso nao vem ao caso. Só de birra bonequinhas russas pra vocês.( mentira é pra mim tá )
Bye aos leitores e à coerência.

domingo, 21 de junho de 2009

Tarde de domingo.

Você percebe que realmente ama alguem de verdade quando os chocolates já não bastam.
Maldito twitter que resume minhas divagaços a 140 caracteres.

domingo, 5 de abril de 2009

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Uma vez uma menina me disse que você conseguia manter no máximo nove amigos ao mesmo tempo – eu, teimosa que sou retruquei veementemente, eu poderia ter quantos amigos me coubesse.
Ledo engano, esta mesma menina que era minha melhor amiga a época é apenas uma pessoa por quem eu guardo profundo apresso atualmente, por que o tempo não permitiu que cativássemos nossa amizade na mesma intensidade que essa tinha.
Hoje conversei com um amigo, um dos meninos que eu mais gosto, daqueles que você olha e diz, esse é o cara, e descobri o quão tinha falhado em ser amiga dele nesses últimos meses, o egocentrismo, a faculdade, a família e até mesmo as outras amizades por vez me fizeram negligenciar alguém que eu me jurei cativar sempre de tamanha empatia que eu tive.
Mas ao mesmo tempo em que vi que eu estava falha, vi que essa era recíproca, assim como eu me mostrara negligente ele também o fizera, então quem está certo? Sinceramente não acho que haja certo ou errado, não é um embate, mas uma relação, que precisa de tempo e dedicação a ela.
Portanto vou contradizer tudo aquilo que eu comecei dizendo, ou reiterar minha opinião teimosa de anos atrás
Você pode ter muito mais do que 9, 10 ou 20 amigos, por que amizades verdadeiras respeitam distancias; empecilhos e o que mais se interpor a ela, mas quando dois amigos se juntam tudo isso é ignorado e é como se todos os meses de ausência fossem apenas alguns dias.
Encontrei essa menina que mencionei semana retrasada, não nos víamos há dois anos praticamente e foi como se nunca tivéssemos nos afastado, vou ver esse menino que mencionei quarta, e vou disposta a contar tudo que se passou nesses meses como se não tivesse nenhuma distancia entre nós, isso por que eles são meus amigos, os que me cabem pelo menos, assim como eles outros tantos estão distantes e continuam tendo seu lugar guardado, apenas esperando a hora de se reencontrar e dizer tudo aquilo que está latente, sobretudo o que eu mais me culpo por não dizer com freqüência aos meus amigos, amo vocês, por que um dia vocês me cativaram.

sábado, 4 de abril de 2009

Grrr!

Grrr! ó.ò

Por estar muito destraida.

Tá, não acho nada, tenho certeza, to apaixonada. Como isso aconteceu sem que eu percebesse?

A classe média.

Nunca na história desse país tivemos tantas pessoas saindo da linha da pobreza e ascendo para a classe média, e não sou eu quem diz isso, mas sim é um fato a classe média teve um crescimento horizontal surpreendente. Palmas pro governo!
Não vou dizer que odeio o governo e que a culpa de todos os males que afligem a humanidade é deles, acho essa uma visão medíocre; contudo quanto à questão em pauta a negligencia tem sido em boa parte deste.
Para a população carente programas sociais, assistência medica, bolsa família, educação pública; para a população abastada liberação de crédito por que afinal A crise está ai; e para a população intermediaria?
Bom, a nós resta o medo de sair nas ruas, a falta de segurança publica, pagar nossos impostos regularmente e com parcimônia pra vermos nossas crianças em colégios particulares, termos um plano de saúde e pagar a um flanelinha – muitas vezes legalizado ! – para cuidar de nossos carros em vias publicas quanto a isso não tem conversa, é ato falho do estado; mas a alienação dos jovens não, a condescencia dos pais com essa alienação não, a falta de perspectivas e ambição também não.
É assustador o numero de indivíduos acomodados na classe média, talvez por sua grande discrepância interna. Se você não é pobre nem rico você está na classe média, mas acredite ha uma diferença absurda entre ser quase pobre e ser quase rico.
Mas não vou ficar nessa descrença, éramos um país ruim, estamos sendo um país médio, sem grandes chances de virarmos um país bom a meu ver, mas é Brasil, a gente dá um jeitinho, e na pior das hipóteses acaba em pizza, copa do mundo, olimpíadas ou qualquer coisa que nos faça ignorar a nossa condição real.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Manifesto.


Agora falando mais sério, tem tempo que eu não publico nenhum texto de opinião aqui
Acho que o vestibular massificou todos meus textos de opinião em dissertações argumentativas, mas esse aqui é meu blog, a vida é minha, o pobrema é meu e eu escrevo do jeito que eu quiser.
Ok, acho que to meio irritadiça ultimamente, o dia e a trilha sonora não tão ajudando muito do contrario, mas tudo bem, pode ser até um bom tempero pra falar de liberdade.
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las” Voltaire.
Já fui ferrenha defensora dessa frase, mas hoje em dia não sei se concordo. Nem por isso venho aqui dizer que acho certo cercear o direito de ninguém quanto à livre expressão, mas acho que as pessoas perdem a noção do seu livre arbítrio.
Essa quarta feira, pela manha, horário do rush o Greenpeace resolveu fazer um protesto na ponte presidente costa e silva – vulgo Rio - Niterói-, muito bonito, muito elucidativo, uma excelente mensagem e um tapa na cara bem dado em muita gente, mas o mesmo grupo que pendurou que escreveu em letras garrafais “people first” não se deu ao trabalho de notar quantas pessoas estava prejudicando, eu mesma podia ter perdido uma prova na faculdade pelo transito, mas isso nem se compara a alguém que perde uma entrevista de emprego ou um vôo.
Sou contra manifestações desorganizadas e que atrapalham os outros, e, como sempre Brasil é Brasil, e tudo fica impune, agora a algum tempo atrás quando quiseram fazer uma passeata – organizada e planejada- defendendo a liberação da maconha ou a pedalada pelada – com o perdão do trocadilho – a policia e os governos se prontificaram de tratar que não aconteceria e se fosse o caso seriam punidos.
Não acredito nem defendo nenhum dos ideais supracitados, mas em detrimento a mostra de impunidade de quarta feira me irrita; ver a falta de plenitude da nossa democracia. É pra liberar geral vamos lá, ativistas no meio de carros, quando e onde nos der na telha, e viva a anarquia, que fique claro que não a trato no sentido pejorativo, anarquia não é bagunça, mas a ausência de instituições reguladoras sociais.
A liberdade democrática permite greve de ônibus, luta sindicalista, o direito do trabalhador, lindo, cuti-cuti, bato palmas, agora me diz, e quem depende de ônibus como faz?Escola, faculdade, trabalho, médico? Se médicos pararem de atender nos hospitais a primeira coisa que se fala é de negligencia, mas um momento, quer dizer que todo mundo que vai a hospitais agora tem carro ou consegue ambulâncias do estado?
Sério, cansei disso, choque de ordem não é tirar os carros dos canteiros e calçadas, mas ensinar educação às pessoas.

Pra nao dizer que nao falei das flores.

E aproveitando o momento de cumplicidade, nem tudo são problemas, acho que to me apaixonando, tralalalala.
Que bom que isso aqui é entregue às moscas.

Desabafo.

Acordei atrasada pra faculdade, descobri que estava com uns “probleminhas femininos”, sai de casa correndo, não deu tempo nem de pentear o cabelo, recebi o troco do ônibus todo em moedas, encontrei com meu ex namorado e tive que ser cordial, na correria esquecei de deixa a chave na portaria pra moça que trabalha aqui em casa, logo levei esporro e tenho que fazer o trabalho dela.
Chegando à faculdade – que fica em Caxias- o professor deu 50 minutos de uma aula péssima. Alguém reza por mim? To precisando.

domingo, 18 de janeiro de 2009

By the way.

Acho que to mais concisa.

O destemido.


Não possuía mais do que sete anos o magrelo corpo que se esgueirava na janela pra ver a conversa dos adultos. Já passava das onze, e ele devia estar na cama a mais de hora, mas fosse pelo calor da noite de janeiro ou por tênue curiosidade infantil, lá estava o pequeno escondido por entre as treliças da janela. De inicio tudo parecia como de costume, ora, apenas um bando de adultos conversando, da forma que fazem na sala quando as crianças se fazem presentes, mas antes que a decepção o atingisse eis que se deu inicio ao assunto proibido, aquele pelos quais os adolescentes riem às alcovas e os adultos desconversam. O entusiasmo do pequeno era quase palpável, nunca ouvira tantas coisas com tamanho enleio, sobretudo da boca daqueles que pra ele não passavam de pais e tios. Contudo há mistérios que devem ser mantidos mistérios até para as crianças mais astutas na arte de fofocar, e não demorou para que fosse descoberta a infração e aplicada a pena a quem infligiu as regras do lar.O corpinho franzino bem que se deu por vencido e tornou a cama, mas as noites de verão na casa de praia nunca mais foram pueris.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Olá, alguém em casa ?

Férias! O paraíso do ostracismo tornou a encontrar esse projeto de escritora, mas dessa vez devo confessar que ele tardou e acabará mais cedo, ok isso não é um espaço pra lamurias, mas para devaneios então a eles torno. Esse post em especial é pra exorcizar 2008. Entre muitos livros e pressões que só quem tentou vestibular com um real objetivo conhece, e a perda de pessoas que eu amava muito, seja no sentido mais decrepto da morte ou no mais ínfimo do termino de um relacionamento, eu experimentei a sensação de ter as rédeas da minha vida em minhas mãos. É inebriante e assustador o poder de decisao. Tudo bem, entre mortos e feridos eu me salvei, e o fiz com o máximo de pessoas que pude carregar comigo, porém eu tenho consciência de que quando se faz escolhas sempre há algo que se perde. Acho que minha maior perda foi a da crença em contos de fada, e acho que meu maior ganho é saber que tendo 17 anos ainda voltarei a crer neles muitas vezes. Aprendi também a gostar da duvida, mas isso fica pra outro momento. Por enquanto vou me deter por aqui, esse texto serviu pra que eu percebesse o quanto eu estou desacostumada a divagar, culpa da matemática, números são inversamente proporcionais a criatividade. Amanha-me volto, ou talvez depois, quisá na sexta, tudo bem Darling, afinal nós temos o resto da vida.
Adios !