domingo, 5 de abril de 2009

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Uma vez uma menina me disse que você conseguia manter no máximo nove amigos ao mesmo tempo – eu, teimosa que sou retruquei veementemente, eu poderia ter quantos amigos me coubesse.
Ledo engano, esta mesma menina que era minha melhor amiga a época é apenas uma pessoa por quem eu guardo profundo apresso atualmente, por que o tempo não permitiu que cativássemos nossa amizade na mesma intensidade que essa tinha.
Hoje conversei com um amigo, um dos meninos que eu mais gosto, daqueles que você olha e diz, esse é o cara, e descobri o quão tinha falhado em ser amiga dele nesses últimos meses, o egocentrismo, a faculdade, a família e até mesmo as outras amizades por vez me fizeram negligenciar alguém que eu me jurei cativar sempre de tamanha empatia que eu tive.
Mas ao mesmo tempo em que vi que eu estava falha, vi que essa era recíproca, assim como eu me mostrara negligente ele também o fizera, então quem está certo? Sinceramente não acho que haja certo ou errado, não é um embate, mas uma relação, que precisa de tempo e dedicação a ela.
Portanto vou contradizer tudo aquilo que eu comecei dizendo, ou reiterar minha opinião teimosa de anos atrás
Você pode ter muito mais do que 9, 10 ou 20 amigos, por que amizades verdadeiras respeitam distancias; empecilhos e o que mais se interpor a ela, mas quando dois amigos se juntam tudo isso é ignorado e é como se todos os meses de ausência fossem apenas alguns dias.
Encontrei essa menina que mencionei semana retrasada, não nos víamos há dois anos praticamente e foi como se nunca tivéssemos nos afastado, vou ver esse menino que mencionei quarta, e vou disposta a contar tudo que se passou nesses meses como se não tivesse nenhuma distancia entre nós, isso por que eles são meus amigos, os que me cabem pelo menos, assim como eles outros tantos estão distantes e continuam tendo seu lugar guardado, apenas esperando a hora de se reencontrar e dizer tudo aquilo que está latente, sobretudo o que eu mais me culpo por não dizer com freqüência aos meus amigos, amo vocês, por que um dia vocês me cativaram.

sábado, 4 de abril de 2009

Grrr!

Grrr! ó.ò

Por estar muito destraida.

Tá, não acho nada, tenho certeza, to apaixonada. Como isso aconteceu sem que eu percebesse?

A classe média.

Nunca na história desse país tivemos tantas pessoas saindo da linha da pobreza e ascendo para a classe média, e não sou eu quem diz isso, mas sim é um fato a classe média teve um crescimento horizontal surpreendente. Palmas pro governo!
Não vou dizer que odeio o governo e que a culpa de todos os males que afligem a humanidade é deles, acho essa uma visão medíocre; contudo quanto à questão em pauta a negligencia tem sido em boa parte deste.
Para a população carente programas sociais, assistência medica, bolsa família, educação pública; para a população abastada liberação de crédito por que afinal A crise está ai; e para a população intermediaria?
Bom, a nós resta o medo de sair nas ruas, a falta de segurança publica, pagar nossos impostos regularmente e com parcimônia pra vermos nossas crianças em colégios particulares, termos um plano de saúde e pagar a um flanelinha – muitas vezes legalizado ! – para cuidar de nossos carros em vias publicas quanto a isso não tem conversa, é ato falho do estado; mas a alienação dos jovens não, a condescencia dos pais com essa alienação não, a falta de perspectivas e ambição também não.
É assustador o numero de indivíduos acomodados na classe média, talvez por sua grande discrepância interna. Se você não é pobre nem rico você está na classe média, mas acredite ha uma diferença absurda entre ser quase pobre e ser quase rico.
Mas não vou ficar nessa descrença, éramos um país ruim, estamos sendo um país médio, sem grandes chances de virarmos um país bom a meu ver, mas é Brasil, a gente dá um jeitinho, e na pior das hipóteses acaba em pizza, copa do mundo, olimpíadas ou qualquer coisa que nos faça ignorar a nossa condição real.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Manifesto.


Agora falando mais sério, tem tempo que eu não publico nenhum texto de opinião aqui
Acho que o vestibular massificou todos meus textos de opinião em dissertações argumentativas, mas esse aqui é meu blog, a vida é minha, o pobrema é meu e eu escrevo do jeito que eu quiser.
Ok, acho que to meio irritadiça ultimamente, o dia e a trilha sonora não tão ajudando muito do contrario, mas tudo bem, pode ser até um bom tempero pra falar de liberdade.
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las” Voltaire.
Já fui ferrenha defensora dessa frase, mas hoje em dia não sei se concordo. Nem por isso venho aqui dizer que acho certo cercear o direito de ninguém quanto à livre expressão, mas acho que as pessoas perdem a noção do seu livre arbítrio.
Essa quarta feira, pela manha, horário do rush o Greenpeace resolveu fazer um protesto na ponte presidente costa e silva – vulgo Rio - Niterói-, muito bonito, muito elucidativo, uma excelente mensagem e um tapa na cara bem dado em muita gente, mas o mesmo grupo que pendurou que escreveu em letras garrafais “people first” não se deu ao trabalho de notar quantas pessoas estava prejudicando, eu mesma podia ter perdido uma prova na faculdade pelo transito, mas isso nem se compara a alguém que perde uma entrevista de emprego ou um vôo.
Sou contra manifestações desorganizadas e que atrapalham os outros, e, como sempre Brasil é Brasil, e tudo fica impune, agora a algum tempo atrás quando quiseram fazer uma passeata – organizada e planejada- defendendo a liberação da maconha ou a pedalada pelada – com o perdão do trocadilho – a policia e os governos se prontificaram de tratar que não aconteceria e se fosse o caso seriam punidos.
Não acredito nem defendo nenhum dos ideais supracitados, mas em detrimento a mostra de impunidade de quarta feira me irrita; ver a falta de plenitude da nossa democracia. É pra liberar geral vamos lá, ativistas no meio de carros, quando e onde nos der na telha, e viva a anarquia, que fique claro que não a trato no sentido pejorativo, anarquia não é bagunça, mas a ausência de instituições reguladoras sociais.
A liberdade democrática permite greve de ônibus, luta sindicalista, o direito do trabalhador, lindo, cuti-cuti, bato palmas, agora me diz, e quem depende de ônibus como faz?Escola, faculdade, trabalho, médico? Se médicos pararem de atender nos hospitais a primeira coisa que se fala é de negligencia, mas um momento, quer dizer que todo mundo que vai a hospitais agora tem carro ou consegue ambulâncias do estado?
Sério, cansei disso, choque de ordem não é tirar os carros dos canteiros e calçadas, mas ensinar educação às pessoas.

Pra nao dizer que nao falei das flores.

E aproveitando o momento de cumplicidade, nem tudo são problemas, acho que to me apaixonando, tralalalala.
Que bom que isso aqui é entregue às moscas.

Desabafo.

Acordei atrasada pra faculdade, descobri que estava com uns “probleminhas femininos”, sai de casa correndo, não deu tempo nem de pentear o cabelo, recebi o troco do ônibus todo em moedas, encontrei com meu ex namorado e tive que ser cordial, na correria esquecei de deixa a chave na portaria pra moça que trabalha aqui em casa, logo levei esporro e tenho que fazer o trabalho dela.
Chegando à faculdade – que fica em Caxias- o professor deu 50 minutos de uma aula péssima. Alguém reza por mim? To precisando.