quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sem luzezinhas.

Esse ano não houveram luzezinhas nas árvores da praia. Esse ano o natal não foi a mesma coisa.

terça-feira, 30 de novembro de 2010




A Quoi ÇA Sert L'amour

Edith Piaf

A quoi ça sert l'amour ?
On raconte toujours
Des histoires insensées.
A quoi ça sert d'aimer ?

L'amour ne s'explique pas !
C'est une chose comme ça,
Qui vient on ne sait d'où
Et vous prend tout à coup.

Moi, j'ai entendu dire
Que l'amour fait souffrir,
Que l'amour fait pleurer.
A quoi ça sert d'aimer ?

L'amour ça sert à quoi ?
A nous donner d' la joie
Avec des larmes aux yeux...
C'est triste et merveilleux !

Pourtant on dit souvent
Que l'amour est décevant,
Qu'il y en a un sur deux
Qui n'est jamais heureux...

Même quand on l'a perdu,
L'amour qu'on a connu
Vous laisse un goùt de miel.
L'amour c'est éternel !

Tout ça, c'est très joli,
Mais quand tout est fini,
Il ne vous reste rien
Qu'un immense chagrin...

Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant,
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie !

En somme, si j'ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien ?

Mais oui ! Regarde-moi !
A chaque fois j'y crois
Et j'y croirai toujours...
Ça sert à ça, l'amour !
Mais toi, t'es le dernier,
Mais toi, t'es le premier !
Avant toi, 'y avait rien,
Avec toi je suis bien !
C'est toi que je voulais,
C'est toi qu'il me fallait !
Toi qui j'aimerai toujours...
Ça sert à ça, l'amour !...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

Passou.

Queria eu ter mil palavras bonitas pra descrever a sensação que vem depois que passa a dor e a angustia, mas nunca fui muito dada as letras-nem elas a mim. É mais ou menos o que deve se passar na cabeça daquela criança que chora e soluça compulsivamente até que refreia todo o espetáculo com um simples “pronto, passou, passou”.
Acho que o espetáculo para por aqui, juntamente quando começa da minha tranqüilidade, posso não saber o rumo que as coisas vão tomar, mas voltei a ter total controle sobre mim mesma, e por hoje isso está de bom tamanho.
Uma Boa Tarde!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ode a Carmem.

Minha vida é uma ópera, concluía ela enquanto ia encontrar sua amiga, de todos os dias aquele parecia ser o pior. A sensação de anestesia que vinha sentindo se dissipava e um grande aperto tomava conta, mas anda sim não tinha conseguido chorar.
A impulsividade faz com que a gente faça coisas que não deveríamos, ninguém foge a isso, tal qual ela naquele dia, e ouvir a voz dele naquela noite fez com que no dia seguinte finalmente acontecesse; debulhou-se em lagrimas, quis gritar, quis que o mundo desaparecesse, quis que não tivesse mais que pensar, mas tudo ainda estava lá: o mundo, a dor, a angustia e o pior, seus pensamentos.
O tempo passa, as coisas melhoram, é sempre assim não é? À noite a anestesia já havia voltado, e no dia seguinte aquela leve dorzinha de sempre... Por que não podemos racionalizar tudo? Por que a coisa certa a fazer não faz sentido?
O problema a partir daqui é que a história toma caminhos entremeados, a dor dói diferente mas dói ainda sim, talvez seja uma boa idéia dar uma chance a aquela vozinha que fala lááá no fundo e diz, vai lá e fica com ele, o problema é que essa vozinha nem sabe a quem ela se refere, só sabe que de ambas as formas ela estará arriscando mais uma vez seus sentimentos a escarnificação, ou não.
Bom, nesse momento a dor parou, nossa pequena Carmem seguirá sua vida, e em breve lhes conto o que aconteceu, só uma coisa lhes (e me) garanto: ela será muito feliz.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Seria mais fácil.

Natália diz:
bu
ex bom é ex babaca
daquele que te traiu 5 vezes
te sacaneou
e tentou bater na sua mãe bebado
que ai a gente não mantem amizade
e não dá essas merdas

Fuuuuuuuuu.

Sabe quando tudo está dando certo, então, é nesse momento que sua mente decide, "Ah é? Sua vida tá boa de mais? Vou surtar!".
E lá se vai minha paz de espirito...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Meus Caros Amigos II.


É, acho que finalmente tive coragem de escrever sobre isso aqui, olha , demorou mais de uma semana e ainda sim minha garganta está doendo; fazer o que, acho que essas coisas demoram mesmo. Fiquei surpresa como não sei lidar bem com isso, a sociedade sempre te ensina que namoros acabam, mas e quando isso envolve as amizades? Pode ser utópico, mas sempre achei que as amizades fossem pra sempre, jurei a qualquer um que meus amigos não, nós nunca nos separaríamos, era diferentes, era mais forte, éramos um grupo, onde claro, haviam algumas preferências, mas em que todos gostavam muito uns dos outros. Mas e ai? E quando as coisas não são do jeito que você previu? E quando são seus melhores amigos que te fazem chorar, se sentir mal, te acusam de ser uma pessoa horrível, te isolam, te excluem, te acusam de se fazer de coitada? E quando as opiniões se dividem, assim como o grupo? E quando você vê que não tem mais volta, que algo foi ferido demais?
Ninguém explica o protocolo, e o pior, justo seus amigos não estão mais ali, pra quem você vai recorrer?
Acho que vai passar, passa pra todo mundo, mas também não sei se todo mundo alguma vez já teve uma experiência de amizade como eu tive. Pelo menos isso atribuo como sorte, a pesar de não ter mais eu sei que tive por algum tempo o maximo que alguém pode ter de amor e diversão com amigos, de defender, brigar por, de ter certeza que são meus irmãos.
Ok, as condições de escrever acabam aqui, achei que fosse conseguir fazer isso até o fim, mas esse é outro lado que eu também estou conhecendo, o do descontrole emocional, você acha que tem controle dele até que ele atinge algo que realmente te tira o chão.
Nha, qualquer hora eu continuo.
Ou não.

terça-feira, 16 de março de 2010

São as águas de março.



Fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração.

domingo, 14 de março de 2010

Babi.

A foto aqui de cima é de uma das minhas melhores amigas, que além de ótima amiga é ótima fotógrafa, como a assinatura dela saiu pra ajustar a imagem, fica aqui o flickr
http://www.flickr.com/photos/barbarareis
;*

quinta-feira, 11 de março de 2010

50!

ok, essa não é a postagem 50, é a 51, mas não ia apagar a debaixo
\o\ |o| /o/
Ps.: to agitada hoje

Beijos.

Caso um atual namorado passe aqui, eu te amo a 365 dias ;)

Oi.

Caso um ex-namorado visitante do blog passe por aqui, oi, foi legal te ver hoje, sem magoas =)

A sala de estar.

Olá? Tem alguém aqui? Perguntou ela adentrando aquela grande sala vazia.
De fato não parecia ter ninguém ali lhe fazendo companhia, resolveu então que se sentaria a iria ler um pouco, e assim ficou por um tempo, até que o livro se extinguisse.
Por que não chegava ninguém, por que estava ali sozinha, se perguntava enquanto tentava manter a calma. Uma certeza muito clara ela tinha, o lugar lhe era familiar, mas não da forma como se encontrava, costumava estar cheio e lotado de pessoas falando e rindo, era dividido em quatro ambientes pelo que se lembrava.
O primeiro, logo abaixo da janela, um pouco mais afastado em função da conformação em L daquele salão era onde costumava ficar sozinha; lia, pensava, dormia, de vez em quando se dedicava a estudar a fim de tornar-se apta a exercer o oficio da medicina que tanto queria, possuía cores claras e era muito confortável, daqueles que você se sente acolhido, nenhum tecido era pesado, nada tinha muita informação, era o espaço que ela melhor conhecia apesar de não ser o que mais lhe ocupava o tempo.
O segundo já era totalmente diferente desse, agitado e inquieto, não se encontrava sozinha lá, sempre havia uma figura inquisitória a qual ela não gostava muito de ter que encarar, o grande problema é que para adentrar os outros espaços era obrigatória sua passagem. Nem sempre, no entanto sua passagem ali se fazia penosa, de forma que ela se questionava se o excesso de informações ali a cobravam ou a acalentavam, mas independente de qualquer divagação tinha que atravessá-lo, e fazia-o com uma pericia admirável, muitos que viriam adiante dali diriam que era difícil dizer se passariam por ali com tamanha astucia- mesmo que ela não se achasse digna de tal comentário.
Não sabiam eles o quanto valia o esforço, o terceiro ambiente era festivo, colorido, animado, quente, mas não to tipo que te incomoda, mas que te dá um abraço no frio, lá, repleto de pessoas amorosas e felizes ela se sentia no melhor lugar do mundo, claro, como em qualquer lugar apinhado com umas 10 pessoas acontecem alguns contratempos, nem sempre se via a todos felizes, mas em geral todos diriam se questionados que era o melhor lugar do mundo.
O quarto – e ultimo cômodo- era bem grande, ocupava um espaço fundamental, não era tão apinhado quanto o anterior, e suas cores eram um misto de quentes e frias, lá encontrava um colo, um ombro amigo, um corpo quente, mas também turras, desentendimentos e cobranças, o que as vezes fazia com que o espaço parecesse menor e menos agradável do que de fato era, mas ainda sim, por uma razão que transpassava o conhecimento daquela jovem, era o que ela queria tornar todos os dias, por que sabia que ali de uma forma ou outra se sentiria bem.
Era aquela sala toda um misto de sensações, pessoas, opiniões, brigas e sentimentos, e por mais cansada que ficasse daquilo tudo, ver aquilo agora, vazia daquele jeito deixava-a destruída,
Quando aquilo fora acontecer?
Onde estavam todos ?
Cansada depois de algum tempo cedeu ao sono e ali adormeceu.
Não sei por quanto tempo aquela pequena ficou naquele estado, mas depois de algum tempo a voz inquisitória a veio acordar, havia caído no sono no meio de uma tarde ordinária.
Daquele dia em diante, teve medo de perder até as mais insignificantes desavenças, independente de serem bons ou mal momentos que passava ali com aquelas pessoas, eram a coisa mais fantástica que ela tinha, e nunca mais ela viveu sem eles.
Fim.