terça-feira, 16 de março de 2010

São as águas de março.



Fechando o verão, é a promessa de vida no teu coração.

domingo, 14 de março de 2010

Babi.

A foto aqui de cima é de uma das minhas melhores amigas, que além de ótima amiga é ótima fotógrafa, como a assinatura dela saiu pra ajustar a imagem, fica aqui o flickr
http://www.flickr.com/photos/barbarareis
;*

quinta-feira, 11 de março de 2010

50!

ok, essa não é a postagem 50, é a 51, mas não ia apagar a debaixo
\o\ |o| /o/
Ps.: to agitada hoje

Beijos.

Caso um atual namorado passe aqui, eu te amo a 365 dias ;)

Oi.

Caso um ex-namorado visitante do blog passe por aqui, oi, foi legal te ver hoje, sem magoas =)

A sala de estar.

Olá? Tem alguém aqui? Perguntou ela adentrando aquela grande sala vazia.
De fato não parecia ter ninguém ali lhe fazendo companhia, resolveu então que se sentaria a iria ler um pouco, e assim ficou por um tempo, até que o livro se extinguisse.
Por que não chegava ninguém, por que estava ali sozinha, se perguntava enquanto tentava manter a calma. Uma certeza muito clara ela tinha, o lugar lhe era familiar, mas não da forma como se encontrava, costumava estar cheio e lotado de pessoas falando e rindo, era dividido em quatro ambientes pelo que se lembrava.
O primeiro, logo abaixo da janela, um pouco mais afastado em função da conformação em L daquele salão era onde costumava ficar sozinha; lia, pensava, dormia, de vez em quando se dedicava a estudar a fim de tornar-se apta a exercer o oficio da medicina que tanto queria, possuía cores claras e era muito confortável, daqueles que você se sente acolhido, nenhum tecido era pesado, nada tinha muita informação, era o espaço que ela melhor conhecia apesar de não ser o que mais lhe ocupava o tempo.
O segundo já era totalmente diferente desse, agitado e inquieto, não se encontrava sozinha lá, sempre havia uma figura inquisitória a qual ela não gostava muito de ter que encarar, o grande problema é que para adentrar os outros espaços era obrigatória sua passagem. Nem sempre, no entanto sua passagem ali se fazia penosa, de forma que ela se questionava se o excesso de informações ali a cobravam ou a acalentavam, mas independente de qualquer divagação tinha que atravessá-lo, e fazia-o com uma pericia admirável, muitos que viriam adiante dali diriam que era difícil dizer se passariam por ali com tamanha astucia- mesmo que ela não se achasse digna de tal comentário.
Não sabiam eles o quanto valia o esforço, o terceiro ambiente era festivo, colorido, animado, quente, mas não to tipo que te incomoda, mas que te dá um abraço no frio, lá, repleto de pessoas amorosas e felizes ela se sentia no melhor lugar do mundo, claro, como em qualquer lugar apinhado com umas 10 pessoas acontecem alguns contratempos, nem sempre se via a todos felizes, mas em geral todos diriam se questionados que era o melhor lugar do mundo.
O quarto – e ultimo cômodo- era bem grande, ocupava um espaço fundamental, não era tão apinhado quanto o anterior, e suas cores eram um misto de quentes e frias, lá encontrava um colo, um ombro amigo, um corpo quente, mas também turras, desentendimentos e cobranças, o que as vezes fazia com que o espaço parecesse menor e menos agradável do que de fato era, mas ainda sim, por uma razão que transpassava o conhecimento daquela jovem, era o que ela queria tornar todos os dias, por que sabia que ali de uma forma ou outra se sentiria bem.
Era aquela sala toda um misto de sensações, pessoas, opiniões, brigas e sentimentos, e por mais cansada que ficasse daquilo tudo, ver aquilo agora, vazia daquele jeito deixava-a destruída,
Quando aquilo fora acontecer?
Onde estavam todos ?
Cansada depois de algum tempo cedeu ao sono e ali adormeceu.
Não sei por quanto tempo aquela pequena ficou naquele estado, mas depois de algum tempo a voz inquisitória a veio acordar, havia caído no sono no meio de uma tarde ordinária.
Daquele dia em diante, teve medo de perder até as mais insignificantes desavenças, independente de serem bons ou mal momentos que passava ali com aquelas pessoas, eram a coisa mais fantástica que ela tinha, e nunca mais ela viveu sem eles.
Fim.