segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Maioridade penada.

Deu aquele apertinho estranho, daqueles que você não sabe bem por que dá, mas dá. Já pensei ser problema com o namorado, com as amigas ou o eterno conflito mae-filha, mas sei lá.
No fundo não achei bem a explicação.
A faculdade também não me respondeu muita coisa além de vou te dar trabalho.
Deve ser só frescura. Algo como meus 17 anos reprimidos e assustados com a chegada dos 18. Pra ser bem sincera é exatamente isso. Acho que finalmente consegui por em palavras, por que 18, por que maioridade, por que responsabilidades de adulta sem as prerrogativas!
Meu deus! Não me dêem um carro na mão, e que história é essa que eu estou sendo habilitada pra ser médica? Quem disse que eu posso ser dona do meu nariz se sempre me toliram de viver a vida, correr riscos, tomar decisões?
Seria tão mais fácil se as coisas tivessem sido ensinadas aos poucos...
Mas os pais acham por bem não deixar com que os filhos vivam suas vidas pra não se machucarem, e ai ficamos assim, sobrecarregados de responsabilidades e amadurecimentos rápidos demais, inesperados demais, como se supetão. Ao menos pra mim veio...
Ufa, acho que agora durmo, acho que as palavras de desabafo me acalentaram um pouco.
Boa noite a quem fica.

3 comentários:

Igor disse...

Amadurecer é sempre um bofetão na cara e quando você começa a andar por esses caminhos, não tem volta.

But don't give up! Não se esqueça que por dentro você sempre será aquela criança que todos nós aprendemos a amar (e que é muito importante na minha vida ;])

=*

Malfim disse...

Fiz 18 anos em fevereiro e me sinto assim até hoje. O fato é que a gente super-valoriza esse lance todo: no fundo, sempre continuamos sendo nós mesmos, não existe mudança radical assim. Com o passar do tempo, vamos nos moldando sem que percebemos e, no final, olhamos para trás e rimos de como tentávamos criar quimeras.

Em suma, é isso que o Igor disse, por dentro você sempre será aquela criança que todos nós amamos, e sempre vamos amar :3

Anônimo disse...

totally felt it.
Imagine agora viver sozinho no campus da universidade.
é, sempre pode piorar...
miss ya