sexta-feira, 21 de março de 2008

Por hora é só.

Eu não me conheço mais, é estranho e não sei se acontece com todo mundo, mas o ultimo ano do ensino médio está mudando coisas em mim que eu8 achava que não seriam mais mudadas e que, de fato eu nem gostaria que fosse.
Dizem que o terceiro ano é o melhor e o pior ano de nossas vidas, bom , eu não acho,acha no Maximo o mais estranho, você conhece várias pessoas novas, mas deixa de conhecer as pessoas, se afasta da maioria dos seus amigos, e começa a pensa que talvez seus pais não tenham sido pessoas de poucos amigos a vida toda, você também descobre - ou melhor, eu - que o tempo que sempre sobrou hoje falta, e muito e, que nem sempre é possível descontar o que falta das horas de sono.
Eu me pego com vontade de chorar, com vontade de gritar, irritadiça, me pego com duvida do que eu sinto e com duvida sobre o que as pessoas sentem de mim. Eu ainda passo confiança quando eu falo, mas acho que isso é apenas um mecanismo de defesa, por que a segurança desapareceu em grande parte, e os pilares de sustentação estão meio trêmulos.
Talvez esse texto na faça o menos sentido, pra quem lê ou até pra mim dentro de alguns dias, meses ou anos, mas por hora, é tudo que eu precisava desabafar.
P.S.: eu sei o que são pronominais !

2 comentários:

Anônimo disse...

eu não soube o que é isso no 3º ano, mas vc sabe que eu sou todo atrasado mentalmente e to passando por isso agora. eu chorei, literalmente, pensando na quantidade de trabalho que tenho, o quanto deixo de ver gente que eu amo (tipo você) e como o tempo parece curto para tanta cobrança. mas a vida é isso, momentos de tristeza, momentos de suor e momentinhos de alegria.

e o que são pronominais?
UASHUAHSUASHS

;***

Anônimo disse...

"você conhece várias pessoas novas, mas deixa de conhecer as pessoas, se afasta da maioria dos seus amigos, e começa a pensa que talvez seus pais não tenham sido pessoas de poucos amigos a vida toda"

Você descreveu com perfeição o que mais me passou à cabeça durante o meu terceiro ano. Que de fato, não foi o melhor ano da minha vida. Foi o ano que me fez sentir mais nostálgica, de pensar nas pessoas que se foram, nos poucos amigos que restaram, e no tempo que passou, acabando com a minha amanda (e epouco vivida) adolescência.

O bom disso tudo, é que passa.
Depois de entrar na faculdade, o melhor foi perceber que a adolescência não passou... Continuo vivendo ela (sem suas imaturidades corriqueiras, claro, mas de fato, ainda a vivo.)


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